
O console Wii da empresa Nintendo foi a oportunidade que encontrei para falar sobre a expansão dos sentidos. Considerado como console de sétima geração junto com o PS3 e Xbox360º esse rompeu barreiras e criou novas tendências no mundo dos jogos eletrônicos.
O Wii vendeu mais de 50 milhões de unidades em 3 anos, justamente por ter focado no publico de não jogadores. Imagine só não precisar decorar seqüências de botões para usar sua espada contra os inimigos do jogo, com o wii você apenas precisa fazer o movimento da espada para que seu personagem o repita, através do uso de uma barra de sensor encima da televisão reconhecida pelo controle que por bluetooth se conecta o controle ao console. (muita propaganda, né?!)
Este projeto me chamou atenção pela proposta de tentar satisfazer a porcentagem de clientes que jogam, mas ao mesmo tempo, tornar a porcentagem dos que não jogam interessados em jogar.
Essa conquista apenas foi possível com a mudança radical na jogabilidade, que antes era limitada aos movimentos dos dedos, para os movimentos mais amplos de fácil reconhecimento como rebater e socar.
Apesar da proposta do projeto natal o Wii é um exemplo de expansão dos sentidos real e possível de ser comprado.
De uma forma bem resumida o Wii é formado pelo console, barra de sensor e WiiRemote.
O Wiimote para os íntimos é basicamente a revolução apresentada pela Nintendo nos últimos anos. Ele é constituído por um acelerômetro (registram a oscilação na corrente elétrica), um sensor óptico (converte a imagem para um sinal elétrico), uma caixinha de auto falante, rumble (vibração) e não podemos esquecer dos acessórios que auxiliam o jogador, como o Nunchuk (acelerômetro, analógico e dois botões) que se conecta no Wiimote (ou em outros dispositivos como o arduino) e o WiiPlus que é basicamente uma complementação para a melhora da eficiência do Wiimote em reconhecer movimentos mais complexos.
O censor ótico se encontra na ponta do Wiimote reconhecendo os 10 LED’s infravermelhos na barra de sensor encima ou em baixo da televisão, mas esse apenas reconhece dois pontos (aglomerado de cinco LED’s de cada lado) que possuem uma distância fixa entre eles formando uma triangulação. Quando levantamos o controle os dois pontos acompanham o movimento para baixo e quando abaixamos o controle os pontos vão para cima. Esse sistema é usado quando se quer mirar e utilizar o menu.
O acelerômetro aceita os eixos z, x e y, bem como movimentos de profundidade e rotação.
Para captar o movimento de profundidade, ele pega a força da gravidade, sempre para baixo, e compara-a com o ângulo do Wimote. Se for agudo, ele está mergulhando. Se for obtuso, ascendendo. O mesmo se aplica para a rotação, ao comparar a gravidade, sempre reta e para baixo, com o ângulo de inclinação. Ao combinar essas duas informações, ele pode identificar exatamente pra que direção ele está inclinado.
Todas as informações do controle são enviadas para a CPU através do bluetooth.

